Ler para bebês estimula as linguagens oral e escrita,
promove a capacidade representativa e simbólica. Mesmo antes de saber falar,
sentar ou segurar um livro, os bebês podem e devem ter histórias em sua
rotina.
Quanto mais cedo a leitura for introduzida na vida dos
pequenos, melhor, pois isso faz com que eles aumentem o vocabulário e
passem a se expressar melhor. Por volta dos 6 meses de idade, textos e
ilustrações já são compreendidos como reproduções da realidade e do mundo
simbólico.
08 motivos para ler para os bebês
Os bebês leitores:
- Possuem vocabulário mais extenso.
- Têm mais oportunidades de falar e se expressar.
- Fazem mais associações.
- Aprendem as noções de causalidade e tempo.
- Desenvolvem a capacidade representativa e simbólica por meio da escrita, da ilustração, da fotografia e da imagem.
- Adquirem um repertório maior de histórias.
- Desenvolvem a capacidade de concentração.
- Aprendem a ouvir.
Quando o bebê ouve uma história e tenta repetir as palavras,
desenvolve as linguagens oral e escrita, mesmo que ainda não saiba falar ou
ler. Ler para as turmas de creche e pré escola requer rotina, muitos
livros e um espaço planejado.O ideal é promover a atividade de leitura
diariamente, respeitando os limites de tempo.
Como escolher os livros para os bebês?
Até 3 anos
- Aproveite os títulos feitos em diferentes materiais: plástico, figuras em relevo, tecido etc.
- Ensine a importância de cuidar bem do material.
- Ofereça textos de gêneros variados e histórias apenas com imagens.
- Músicas, encenações e teatro de dedos e de sombras são recursos adicionais para atividades de leitura.
- Leia e releia cada obra várias vezes.
De 3 a 6 anos
- Selecione histórias com enredos e linguagem e mais complexos a cada sessão de leitura.
- Apresente histórias mais longas, em capítulos.
- Amplie as situações de leitura para além do prazer literário, mas também para pesquisar, estudar e se instruir (receitas e manuais).
- Promova a leitura em grupo, em voz alta e silenciosa.
Que tal montar uma bebeteca na sua escola?
Este é objetivo principal desta postagem, que tal colocar em
prática esta ideia? A melhor forma de fazer isto é ampliando o cantinho da
leitura. Aí vão algumas dicas pra te ajudar:
- Muitas almofadas e edredons para forrar o chão deixam o ambiente aconchegante.
- As estantes na altura dos pequenos são um convite irresistível à leitura.
- Quem não tem oportunidade de ter os móveis adequados, pode improvisar poltronas com pneus coloridos e isopor grandes, estantes feitas com caixotes...
- Junte-se com outros educadores de sua escola e marque um dia de 'oficina de sucata'. Neste dia produza materiais pedagógicos de apoio para sua bebeteca como: fantoches e dedoches reciclados, livros em tamnho gigante com gravuras simples, feitos com papelão, tampas plásticas, feltro, tecido.
- Reunir-se com professores de Educação Infantil para discutir os lançamentos, o papel das imagens e a importância da leitura no desenvolvimento humano – tudo para encontrar títulos instigantes, sem lições de moral nem personagens estereotipados e com um final inusitado.
- Pegar livros emprestados é uma maneira de ampliar as oportunidades de leitura e estabelecer uma convivência saudável entre pais e filhos.
Recebi pelo Grupo de EBD Infantil (Valéria/RJ)
Uma sugestão para os pequenos...
Eles vão se divertir!
Berçário dos sonhos!
Ø
Atividades
de 0 a 03 meses
- Conversar sempre como bebê com voz suave.
- Falar a cada atividade que for realizar.
- Estimular a virar a cabeça procurando sons e objetos.
- Os objetos devem ser coloridos.
- Cantar com ela.
Ø
03 a 06 meses
- Deixar o bebê explorar as suas próprias mão e boca.
- Oferecer objetos de textura diferentes.
- Aproxima-la do espelho, para que veja sua imagem.
- Brincadeira de esconde e esconde com fraldas.
- Estimular a exploração do pé.
Ø
06 a 09 meses
- Ajudar a criança a imitar: Tchau, bater palmas, etc.
- Andar pela sala desviando dos colegas.
- Cantar movimentando o corpo.
Ø
09 a 12 meses
- Fazer com que acompanhe o ritmo da música com palmas, colheres de
pau, tambor...
- Estimular a andar.
- Imitar sons de animais.
Ø
12 a 18 meses
- Encaixar pinos e argolas.
- Separar materiais por cores.
- Olhar revistas, rasgar, amassar, dobrar.
Ø
18 a 24 meses
- Brincadeiras de esconder, pegar, subir, jogar, abrir, fechar,
riscar.
- Chutar a bola.
- Traçar o corpo da criança no papel e desenhar o rosto
Trabalhando a Criança do
MATERNAL
Ø
A criança
entre 02 e 04 anos.
- Nesta fase a criança possui apenas o raciocínio concreto.
- O abstrato ainda não está formado. Exatamente por isso, nós devemos
ter cuidado na linguagem que usamos. Se você diz: Preciso voar daqui agora! Ela
entende literalmente o que você diz.
- É a fase em que o conhecimento das palavras aumenta.
- Como é a fase onde a criança já começa a perceber o outro, ela já
diferencia a expressão de raiva ou de contentamento dos pais.
- Como não há pensamento lógico
nesta fase, é comum no supermercado a criança segurar um pacote de balas, por
exemplo, e não querer larga-lo na saída no caixa.
- Para entender como o outro se comporta a criança faz a brincadeira
de imitar.
- A brincadeira de pai, mãe, médico etc... acontece de maneiras
repetidas. Quanto mais ela repetir e fizer esse exercício, mais ela aprenderá o
comportamento do outro.
- É a fase também do comportamento aprendido.
- Se ela machucou a mão e recebeu um carinho, uma atenção maior, ela
irá repetir tal fato. É uma fase de grande imaginação criativa.
- É a fase das mordidas, tapas e dos puxões de cabelo. Este é um
comportamento percebido como “agressivo”, no entanto, é perfeitamente normal
para esta idade. Isto porque o
vocabulário ainda está sendo desenvolvido e a criança manifesta o que quer
através deste comportamento.
- Em situações assim é suficiente, sempre que ela for bater, segurar a
mão dela e dizer: ”Não pode; Isso faz
dodói”.
- A criança de 03 e 04 anos compreende os conceitos de igual e
diferente.
- É capaz de separar os brinquedos por tamanhos e cores.
- Lembra e conta histórias.
Ø
A Fé da
criança de 03 e 04 anos
- Conceito chave, amor e iniciativa.
- Relacionamentos significantes: professores da escola dominical,
pastor, família.
Tais crianças:
- Gostam de freqüentar “a
própria igreja” EBD.
- Aprendem a orar.
- Gostam de recortar histórias sobre Jesus.
- Aprendem a fazer mímicas de histórias bíblicas e atividades de
Jesus.
- Interessam-se por Deus.
- Desenvolvem conhecimentos bíblicos.
- Desenvolvem uma consciência sensível.
- Perguntam sobre Jesus, mais para interagirem com os professores do que ouvirem respostas.
- Cuide para que as gravuras sejam bem legíveis e dentro da
compreensão das crianças.
Fonte: Apostila Tia Claudinha - Berçário e Maternal
Apostila Completa
DICAS SOBRE O MATERNAL
• Oferecer revistas com figuras diversas, tanto conhecidas
como novas ampliando seu conhecimento.
• Identificar objetos e animais incompletos, solicitando que
identifique a figura como um todo.
• Rasgar folhas de revista e tentar juntar reconstruindo a
figura.
• Fazer a chamada utilizando a ficha com o nome próprio
permitindo que a criança reconheça o seu nome no conjunto dos demais.
• Oferecer livros ilustrados com pequenas histórias para as
crianças manusearem.
• Brincar com a criança associando o som ao conceito do
objeto. EX.: Miau para o gato, piu piu para o pintinho, e au au para o
cachorro, etc.
• Oferecer objetos concretos, estimulando-os a
discriminá-los.
• Oferecer embalagens vazias para que a criança possa
empilhar, enfileirar ou brincar livremente.
• Mostrar o livro de história após Ter lido, solicitando que
aponte personagens.
• Proporcionar oportunidades de ouvir músicas clássicas e
populares.
• Memorizar pequenos trechos de poemas, lendas ou canções.
• Oferecer caixas de diversos tamanhos e formas, para a
criança enfileirar para a menor ou encaixar uma dentro da outra.
• Oferecer lápis de cor, canetas, giz de cera, giz colorido
e papéis diversos para a criança rabiscar livremente, sem levar em conta a
grafia do trabalho.
• Oferecer giz colorido para rabiscar no chão, no pátio e no
quadro.
• Estabelecer e ler os combinados com a turma.
• Permitir que ela faça o reconto de pequenos trechos das
histórias contadas pelo educador.
• Interagir com as crianças na hora da alimentação, dizendo
o nome dos alimentos que lhes são oferecidos.
• Manusear revistas infantis e identificar alguns
personagens.
• Rasgar, amassar, jornais e folhas de revistas, em seguida
amassá-los.
• Brincar com corda passando por cima e por baixo da mesma.
• Cantar acompanhando o ritmo com instrumentos ou objetos
que produzem sons.
• Percorrer linhas diversas desenhadas no chão ( retas,
curvas, sinuosas, etc.).
• Imitar sons, gestos sugeridos por um modelo.
MATERIAIS PARA O MATERNAL
• Jogos diversos de montar e desmontar.
• Jogos de madeira e plásticos desmontáveis.
• Massa de modelar e argila.
• Tinta guache, aquarela, tinta de dedo, etc.
• Materiais representativos da realidade: bonecas,
carrinhos, panelinhas, telefone, espelho, banquetas, bolsas, etc.
• Bolas de diversos tamanhos e cores.
• Casinha de boneca, corda.
• Jogos simples de completar figuras.
• Caixas de papelão de variados tamanhos.
• Quebra cabeça simples.
Do
nascimento até os 3 anos de vida, a criança passa por um processo de
desenvolvimento em todos os níveis: físico, emocional, motor, de fala, etc. Por
isso os conceitos sobre Deus, sobre amor, sobre ...
Jesus, já
devem ser introduzidos nessa fase. É um algo muito errado pensar que crianças
dessa faixa etária (principalmente de 0 a 1 ano) devem ficar somente em
berçários com as mães, durante o culto. Nessa idade, a criança ainda não pode
compreender com profundidade conceitos como o de salvação, mas a terra deve ser
preparada para que a semente venha e seja germinada.
COMO ELA APRENDE?
O
processo do desenvolvimento da inteligência é chamado, por Piaget, de estágios
do desenvolvimento cognitivo. O ser humano passa por quatro estágios:
sensório-motor (0-2 anos), pré-operacional (2-6 anos), operacional concreto
(7-11 anos) e operacional formal (a partir dos 11/12 anos). No sensório-motor,
o bebê demonstra inteligência, desejo, através dos movimentos, e é capaz de
perceber a realidade (tudo que o cerca) por meio de órgãos dos sentidos. O bebê
se comunica então, não através da fala, mas dos movimentos. Tudo que ele vê,
ouve e sente fica em sua mente, por isso é essencial fazê-lo ouvir de Deus já
nessa idade.
COMO DEVEM SER OS EDUCADORES DE BEBÊS?
A
principal característica do educador é cuidar ensinando e ensinar cuidando.
Esse educador também visa estabelecer um relacionamento com os pais para
acompanhar o desenvolvimento do bebê; isso pode ser feito através de visitas,
de reuniões ou de cartas aos pais. Na minha igreja, os professores sempre
faziam uma reunião com os pais assim que entrava uma criança nova na sala, para
explicar as regras e os tipos de lições que as crianças iam fazer (não nesse
caso dos bebês). É importante estabelecer regras com os pais, principalmente
nessa idade.
As mães
sentem que precisam ficar com os bebês DENTRO do berçário, o que atrapalha
muito o trabalho dos professores, principalmente se a sala for pequena. Diga às
mamães que quando os bebês precisarem mamar ou coisas do tipo, que você as
chamará no culto. Caso contrário, diga que elas podem assistir ao culto
despreocupadas, que você cuidará das necessidades do bebê (esteja preparado
para trocar fraldas, fazer mamadeiras [se necessário, geralmente as mães trazem
prontas], ninar, e etc. Essas atividades também são responsabilidades suas
enquanto o bebê estiver em sua sala).
É
importante que um mesmo educador (ou time de educadores) permaneça com a mesma
sala durante, no mínimo, 6 meses, para que os bebês já os reconheçam e
sintam-se seguros com eles.
Uma dica
é que vocês se vistam sempre confortavelmente (aliás, para dar aula para
qualquer idade). Evite saltos altos, calças sociais, ternos, etc, mesmo que o
culto seja à noite. Sapatos baixos e cabelos presos são indispensáveis
(lembre-se que bebês gostam de pegar coisas e puxá-las, por isso, evite brincos
grandes, colares e cabelos soltos).
QUAIS OS PRINCIPAIS CUIDADOS QUE O BEBÊ NECESSITA?
Fisicamente,
ele precisará ser alimentado, e provavelmente você terá que trocar fraldas, dar
remédios e coisas do tipo. Não se esqueça de perguntar às mamães o que o bebê
precisa, e peça que ela te dê aquelas bolsas onde carregam os objetos do bebê,
pra você manter dentro da sala. Emocionalmente, o bebê precisa se sentir
protegido e amado, receber atenção através de conversas, cânticos, ouvir o nome
dele, etc. Espiritualmente, o bebê precisa da salvação que há em Cristo Jesus
(“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus“ Rm. 3.23), e é
papel do professor começar a ensiná-lo sobre isso, ainda que seja através de
cânticos.
O AMBIENTE
A sala do
berçário deve ser um lugar claro, arejado, com berços e trocadores. De
preferência, as paredes devem ser pintadas de cores claras, que transmitam
calma aos bebês. Se possível, o chão deve ser revestido com algum material
(pode ser um tapete como o da foto no início do Post ou esse circular dessa
foto) para que os bebês não tenham contato direto com o chão (que pode ter
sujeiras e é muito frio) enquanto brincam. Mantenha os brinquedos em caixas, e
fora do alcance dos bebês. É aconselhável, também, que haja uma pia para que os
professores mantenham suas mãos sempre limpas (e porque acidentes acontecem
MUITO nessa idade, rs).
MATERIAL
Vou
colocar aqui pra vocês dois materiais que eu já usei. Existem várias editoras
cristãs que produzem materiais para crianças, mas como eu nunca usei, prefiro
não falar. Esses eu usei e posso dizer que são muito bons, cheios de figuras e
bem coloridos. Ambos vêm com um livro para os professores. A única diferença é
que o da SOCEP vem com figuras + atividades manuais e o da Cristã Evangélica
não tem atividades manuais, só o livro do professor e as figuras (para recortar
e contar a aula).
Momentos da aula
Aconselho
que a aula seja dividida em três partes (você precisa adaptar sua aula de
acordo com o tempo que lhe é dado. Se você for ficar com eles somente durante
as pregações, deve ter em torno de uns 40 min./1 hora. Se for durante a EBD,
deve ser entre 1hr/1h30min).
Durante a
chegada dos bebês, mantenha sempre um brinquedo à mão, para “convencê-los” a
separarem-se das mães e ficarem no berçário. Distraia-os com os brinquedos um
tempo e depois os coloquem sentadinhos no tapete (os que estiverem dormindo NÃO
DEVEM SER ACORDADOS [estou dizendo por que tive uma experiência certa vez em
que acordaram os bebês para as atividades e eles ficaram manhosos e irritados a
aula toda]. Deixe-os dormindo no bercinho e quando acordarem junte-os aos
outros nas atividades). Saiba que nessa idade, você não conseguirá fazer com
que eles fiquem parados para ouvir histórias ou cantar. Por isso, deixe que
eles brinquem o tempo todo, e durante os momentos todos (enquanto brincam,
mamam, são trocados, ninados, etc.) cante sempre corinhos, ore, conte uma
história breve. Eles estão absorvendo tudo, não se engane pensando que eles não
vão entender nada.
Nunca
deixe qualquer bebê sozinho! Por isso, é necessário mais de um educador nessa
faixa etária (aliás, acho que o essencial é sempre ter mais de um educador por
sala), para que nenhum bebê tenha falta de atenção.
Na hora
da despedida, entregue o bebê aos pais e relate tudo o que aconteceu isso
demonstrará que a criança foi bem cuidada.
Lembrem-se
sempre que nessa idade, o que eles mais precisam é de atenção e cuidado. Por
isso, descubra maneiras de introduzir a Palavra de Deus enquanto faz as
atividades que um bebê necessita.
Fonte: http://bloggerdatiadebora.blogspot.com.br/2012/09/ensinando-os-pequeninos-de-0-3-anos.html
6
COISAS QUE UM BOM BERÇÁRIO DEVE TER
Bebês não têm autonomia e
precisam de cuidados constantes, certo? Errado. Essa visão de que a
criança de 0 a 2 anos é um ser passivo, ainda não preparado para a
aprendizagem, é coisa do passado, como explica a professora Patrícia Maria
Takada, que, no momento, presta serviço na Secretaria de Educação da prefeitura
de São Paulo: "O cuidar e o educar são indissociáveis. O cuidado físico
está inserido em um contexto. E o berçário tem de cumprir também o papel
educacional", afirma. Ou seja, não basta trocar, dar banho e colocar para
dormir. O professor de berçário (sim, professor, e não mais
"cuidador") deve ser preparado para lidar com crianças da faixa
etária, promovendo as chamadas "experiências significativas" - com
historinhas e músicas, nas brincadeiras e durante as refeições -, tornando-as
desde cedo protagonistas de suas aprendizagens.
Por tudo
isso, o berçário pouco tem a ver com o trabalho de uma
babá, mesmo quando o tratamento é bastante especializado, como acontece no
Pequeno Reino, que fica na Vila Nova Conceição, bairro nobre da capital
paulista. Lá, a relação é de um profissional por três bebês, enquanto que em
berçários da rede pública e outros da rede privada, a relação costuma ser de um
profissional a cada cinco a sete bebês. "Uma babá não tem a base teórica
necessária para que estimule a criança nas brincadeiras e na
sociabilidade", afirma Beatriz Peres Goettert, psicóloga e pedagoga, que
fundou o berçário há duas décadas.
Outro
aspecto a ser levado em consideração é o ambiente, que deve ser acolhedor.
Porém, a professora Patrícia lembra, ainda, que nem sempre um visual atraente,
com uma decoração bonita, diz muito sobre o berçário. "O mais importante é
o processo, ou seja, como se desenrolará a relação com a criança e também com
os pais", ressalta ela, que, além de contar com sua experiência de 20 anos
na educação básica, baseia-se em publicações oficiais do governo federal e
municipal, como "Tempos e espaços para a infância e suas linguagens",
disponível no site da prefeitura de São Paulo.
Veja a
seguir elementos essenciais de um bom berçário:
Espaços diversificados - Espaços diversificados para a
criança repousar, brincar, se alimentar e ter contato com outras crianças. A ideia
de confinamento e tranquilidade absoluta é ultrapassada. Apenas o local de
repouso deve ser resguardado, na medida do possível, para que a criança possa
descansar com sossego. O refeitório deve ser separado e muito bem limpo. Além
disso, um pátio onde as crianças possam brincar ao ar livre é bem-vindo.
Brinquedos adequados - Brinquedos adequados para a faixa etária. "De preferência,
materiais que desafiem a criança, fazendo-a avançar o desenvolvimento em suas
aprendizagens", ressalta a professora Patrícia Maria Takada.
Socialização - O bebê aprende quando interage com adultos e outras crianças de sua
idade e mais velhas.
Educadores treinados - Educadores preparados, com formação específica para a faixa
etária, que conversem com as crianças, interajam com elas e saibam, também,
realizar os cuidados básicos com higiene e alimentação. É recomendado que o
professor chame cada criança pelo nome desde cedo, para que se crie a noção de
indivíduo.
Ambiente acolhedor - Ambiente arejado e seguro. O ideal
é que haja iluminação natural e decoração atraente, mas que não chegue a ser
poluída. Um ambiente bonito é mais acolhedor e estimulante. No chão, barras
próximas às paredes, almofadas e rolos ajudam as crianças a se movimentarem.
Tomadas e fios elétricos devem ficar fora do alcance dos pequenos. A presença
de espelhos é importante para a construção da identidade. Cuidados com a
higienização de todas as áreas são fundamentais.
Pais presentes - Bom relacionamento com os pais. Deve haver um canal aberto de
comunicação entre pais e educadores, que podem compartilhar experiências sobre
a criança. Quanto mais a criança for conhecida pelos dois lados envolvidos,
melhor.
Fonte: http://www.dicaspramamae.com/2012/06/06-coisas-que-um-bom-bercario-deve-ter.html
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