Homem-Aranha, Batman, Super-Homem, Hulk, Mulher-Gato, Homem
de ferro, Thor e os vingadores. Estes são alguns exemplos dos super-heróis que
saíram dos gibis, e agora estão presentes nos cinemas gerando bilheterias
astronômicas e filas quilométricas de crianças.
Quem nunca viu uma criança, fantasiada ou não, correndo pela
casa imitando o seu super-herói preferido. Uma pesquisa realizada pela
fabricante de brinquedos Mattel se interessou pelo assunto e, em parceria com o
instituo de pesquisa GFK Indicator, realizou um estudo para descobrir qual a
influência dos super-heróis na vida dos pequenos.
Segundo os resultados dos estudos os papais e as mamães
podem ficar tranquilos! Os psicólogos da pesquisa concluíram que os
super-heróis do passado (aqueles que, por exemplo, possuem identidade secreta)
agregam valores ao dia a dia dos pequenos, como ética, humildade e, claro,
coragem. Isso acontece porque as crianças conseguem se identificar com os
heróis, pois, mesmo com superpoderes, eles têm seus momentos de fraqueza e
sentem medo.
O aspecto mais interessante da pesquisa foi o modo como ela
foi realizada: os psicólogos convidaram meninos de 6 a 10 anos para viver uma
historinha de gibi, em que cada um deles se tornou um aprendiz de super-herói.
Eles foram observados durante toda a brincadeira e, no momento em que lutavam
contra os vilões, os psicólogos perceberam a importância do lado “mal” da
história. Os vilões valorizam a existência de um herói e são importantes para
que os pequenos saibam não só que o mal existe, mas também que ele pode ser
vencido.
Para os professores de Ebd este estudo abre uma nova
perspectiva na metodologia de ensino da bíblia, ou seja, o uso mais lúdico dos
personagens bíblicos nas aulas de Ebd. Que criança não iria querer ter a fé de
Abrão, a força de Josué, a inteligência de Moisés ou a coragem de Davi. Todos
os personagens bíblicos são heróis em potencial, e cabe ao professor de Ebd
tirar da história de cada um deles os elementos educacionais e princípios
bíblicos para a vida da criança, como coragem, fé, amor, esperança, etc.
A utilização dos personagens bíblicos na educação da
criança, não é uma fuga da realidade bíblica, mas sim, um exercício inevitável
de fantasia da criança. Fantasia está que faz parte do desenvolvimento humano.
Pois, esta brincadeira de imitação é uma forma da criança se aproximar do
personagem e com ele se identificar. Essa identificação no mundo da fantasia
pode ser muito benéfica, pois o professor orientará a criança na interpretação
correta da vida do personagem bíblico e na sua aplicabilidade para o mundo da
criança. E assim, no futuro veremos as nossas crianças brincando de ser Davi,
Elias, Josué...
Adaptado: Revista Nova Escola.
Wades André
Pedagogo
Portal ebdbrasil
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